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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Papel e caneta

Eles estavam por toda a parte. Agora, passei para o teclado. Porque escrever, no meu caso, se tornou necessário e vital. Terapia, desabafo, sussuro. Mesmo que esteja contando uma história que não seja a minha, sempre farei isso sob minha própria ótica, meu próprio entendimento.
Meus rabiscos sempre tiveram um jeito de confissão. Falo do que eu sinto, do que eu quero e do que eu vejo. Meus sentimentos mais vis, mais egoístas, coisas que não adimito nem pra mim mesma. Nessa tentativa de me entender, (ou que me entendam), vou gastando linhas e linhas a fio.
Era no papel, agora é aqui, que eu posso expressar minha visão preto e branco do mundo, minha eterna rabugice. Aqui eu posso ser chata, esnobe, ser linda, horrível, dizer clichês, criar coisas incríveis, me fazer de santa e de puta. Livre, livre, livre...

Um comentário:

  1. A-do-rei. Não teria descrição melhor do que eu sinto ao digitar um texto e falar o que eu sinto, o que eu penso ou o que eu quero. Você escreve muito bem, Thamara. Parabéns.

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